Sim, você leu certo: o título deste artigo é “Como ser um bilionário” – BIlionário, com “B”. E eu quero começar este artigo fazendo uma promessa: Este aqui NÃO vai ser um daqueles textos falando aquelas baboseiras do tipo “bilionários meditam todos os dias” ou “bilionários leem todos os dias”. Aqui, eu pretendo dar informações e orientações realmente úteis e relevantes sobre como se tornar um bilionário.
Que “autoridade” eu tenho para escrever sobre “como ser um bilionário”?
Basicamente nenhuma… Eu não sou um bilionário, estou longe de ser e, para falar a verdade, nem sei se gostaria de ser um (talvez você também não queira, mas ainda não sabe disso…).
Só que eu acho que sou “menos desqualificado” para escrever sobre isso do que a maioria das pessoas que publica esse tipo de conteúdo.
A maioria dos conteúdos sobre “ficar bilionário” (tanto no Brasil quanto no exterior) são criados por autores, jornalistas e blogueiros que não são, eles mesmos bilionários. Aliás, a maioria deles sequer teve contato com algum bilionário na vida – no máximo trombaram com algum bilionário em algum evento e tiraram aquela “selfie básica”, para postar no Instagram com a legenda “olha eu aqui com meu amigão”.
No caso de jornalistas ou autores de livros que tentam explorar o “como” o bilionário chegou lá, o conteúdo obtido costuma ser de baixo valor. São, em grande parte, aquelas obviedades e discursos vazios do tipo “eu tinha o objetivo em mente” ou “eu foquei muito naquilo que eu queria”. São respostas ensaiadas para que o bilionário fique “bem na fita”.
Bem… agora, falando de mim. Eu já tive, na minha vida profissional, contato (próximo) com alguns bilionários. Eu trabalhei, razoavelmente próximo, com dois caras que eram bilionários EM DÓLAR (bem, um deles era com certeza, o outro eu apenas desconfio).
Essa convivência mais ou menos próxima, em contextos profissionais, me deu a oportunidade de ver esses caras em situações que os jornalistas e biógrafos não veem. Eu tive a oportunidade de presenciar não as respostas enlatadas às entrevistas (sempre com um assessor de imprensa ao lado, funcionando como “cão de guarda”), mas os esporros, os chiliques, as crises de ego, os conflitos familiares, as puxadas de tapete e outras coisas do gênero.
Também tive a oportunidade de conversar com alguns bilionários EM REAIS (com o dólar nos níveis atuais, um cara que tenha um bilhão de reais é, para os padrões mundiais, a “classe média da classe alta”). Não foram muitos (dá para contar nos dedos de uma única mão), mas, com alguns deles, cheguei a ter interações profissionais “agressivas” (como negociações duras e difíceis) e vi aquela face que não costuma aparecer nas biografias.
Enfim, não sou bilionário, mas acho que sei uma ou duas coisas sobre eles…
Começando pelo começo – O que é um bilionário?
A resposta mais obvia para essa pergunta é: É alguém que tem um bilhão.
Mas um bilhão de quê? Dólares, Reais? Um bilhão em dinheiro? Em ações?
A maioria dos rankings de bilionários (os mais famosos são o da Forbes e o da Bloomberg) estima a riqueza dos bilionários através daqueles ativos que têm valor de mercado facilmente verificável, como ações de empresas negociadas em bolsas e imóveis.
Essa estimativa é publicada em dólares. Ser bilionário em Reais é, sem dúvida, impressionante, mas não garante um ticket para esses rankings.
Não são valores exatos e são raros aqueles bilionários que fornecem, espontaneamente, suas informações pessoais e patrimoniais para os rankings. Outra coisa é que esses veículos de mídia costumam excluir, de suas listas, políticos, chefes de estado autocráticos e membros de realeza.
Como os bilionários se tornam bilionários
Aqui, as coisas começam a ficar obscuras. Dos bilionários que eu conheci pessoalmente e daqueles que eu só conheci através de leituras e biografias, nenhum deles tinha a intenção declarada de ficar bilionário.
O “ficar bilionário” foi resultado de nascer em condições favoráveis (dos bilionários que eu conheci pessoalmente, a maioria já nasceu em famílias ricas e com “meio caminho andado”) ou de um grande e não planejado sucesso nos negócios.
Todo empreendedor tem o sucesso como objetivo, mas ficar bilionário acaba sendo um passo além de, simplesmente, ter sucesso. É o que acontece quando as coisas dão “excepcionalmente certo” e acaba sendo algo, em grande parte, acidental (obviamente, poucos ousam admitir isso em suas biografias).
A característica comum de todos os bilionários
Os bilionários têm UMA característica comum, que acaba sendo um pré-requisito para entrar no clube do bilhão.
E essa característica comum NÃO É meditar, ler um livro por semana ou ter um “mindset de crescimento”. Essa característica é SER EMPRESÁRIO. E atenção ao detalhe: estou usando a palavra “empresário” e não “empreendedor”. “Empreendedor” se tornou uma palavra vaga e ambígua hoje em dia, que pode ter múltiplos significados. Já empresário é o cara que é “dono de empresas”.
Nas listas de bilionários, basicamente todos os nomes ali são de empresários. Hoje existem, também, pessoas que se tornaram famosas como artistas, estilistas e outros termos meio “diferentes”, mas, se você for investigar, verá que eles criaram ou adquiriram empresas (portanto, se tornaram empresários).
Mesmo os políticos corruptos e autocráticos, que são excluídos das listas formais de bilionários, também se tornam donos de empresas (nem que seja através de laranjas ou de intrincados esquemas offshore de ocultação de propriedade).
É possível ficar rico de várias formas, inclusive tendo um emprego. Mas, se seu objetivo de riqueza é mais ousado e você QUER, de fato, ser um bilionário, terá que ser um empresário.
Conforme-se…
Enfim, como se tornar um bilionário
Então vamos lá, já sabemos qual é o único requisito para ser um bilionário. Vamos ver, agora, quais são as outras características e atitudes que podem te ajudar a entrar no “clube do bilhão”.
Não seja ingênuo
Pare de acreditar, EM DEFINITIVO, nas bobagens que você lê por aí. Inclusive bobagens ditas pelos próprios bilionários em suas biografias, que são ditas muito mais para “polir” a imagem pessoal deles, junto ao grande público, do que ensinar alguma coisa concreta e de valor.
Você acredita mesmo que alguém fica bilionário porque acorda as 5 da manhã e porque lê um livro por semana?
Você não vai entrar para o clube dos bilionários lendo livros de autoajuda e indo a seminários motivacionais.
Você precisará um pouco mais do que isso.
Entenda a diferença entre correlação e causalidade
Em linha com o que foi falado anteriormente (sobre não ser ingênuo), é preciso entender, muito claramente, a diferença entre correlação e causalidade.
O fato de duas coisas acontecerem simultaneamente não significa que uma coisa foi causada pela outra.
Aquilo que um bilionário faz pode não ser aquilo que o levou a condição de bilionário. Pelo contrário, o sujeito faz aquilo EXATAMENTE porque é um bilionário.
Bilionários têm assistentes e recursos para fazerem coisas que pessoas comuns nem sempre podem se dar ao luxo de fazer. Bilionários podem ler cinco livros por semana, meditar, tomar café da manhã paleo e contratar coaches e mentores para educá-los em coisas triviais.
Eles não ficaram bilionários por fazerem essas coisas – eles podem fazer essas coisas por serem bilionários.
Ouvir música clássica não faz ninguém ficar mais inteligente – pessoas inteligentes é que têm uma preferência natural por música clássica. Sacou a diferença?
Se você não entender a diferença entre correlação e causalidade, correrá o risco de perder tempo fazendo coisas banais e inúteis (na presunção de que “bilionários fazem aquilo”), e não vai chegar a lugar nenhum.
Vai cair na armadilha do “culto à carga”.
Aprenda a liderar
Bilionários são empresários. Isso significa que, para ser um bilionário, você terá que aprender a liderar (e terá que ficar bom nisso…).
“Liderança” é uma coisa que pode ser aprendida – existem técnicas para isso, apesar de alguns serem líderes naturais. Porém, a execução da liderança pode não ser uma coisa tão fácil, pois liderar significa, muitas vezes, adotar uma postura dura e antipática em relação a outras pessoas.
Gostamos de cultivar a imagem do líder carismático, que é amado e idolatrado por seus liderados. Mas, na vida real, ser líder significa, entre outras coisas, demitir gente, ignorar consensos e opiniões e, frequentemente, tomar atitudes duras com outras pessoas.
Um líder de verdade precisa ficar confortável com a ideia de que suas atitudes podem contrariar muitos interesses, e que ele será odiado por muitas pessoas.
Se, para você, é importante que as pessoas “gostem de você”; se você não fica confortável com a ideia de ter inimigos e adversários; se você é uma pessoa que sempre busca consenso e procura “agradar a todos”, talvez você não tenha um perfil de líder (líder da vida real – não líder dos livros de autoajuda e do mundo da fantasia).
Se você não tem esse perfil de líder, dificilmente será um bilionário. Talvez até consiga se tornar uma pessoa muito rica, mas é pouco provável que entre no clube do bilhão por seus próprios méritos.
Eu, por exemplo, não tenho esse perfil de líder. Para mim, é importante ser “gostado” pelas pessoas. Por conta disso, talvez eu nunca me torne um bilionário.
Mas é uma escolha, e “estou bem” com isso.
Aprenda a empreender
Então, para ser bilionário, é preciso ter uma ou mais empresas: O pré-requisito para ser um bilionário é ser um empresário.
Você pode se tornar sócio de empresas “já prontas” (neste caso, acaba sendo mais um investidor que um empreendedor) ou, então, terá que criá-las (que é empreender no sentido “clássico”).
Em boa parte das vezes, ser um empresário implica em empreender. Ou seja, “criar” a própria empresa.
“Empreender” é mais ou menos como “liderar” (o tópico que falamos anteriormente), no seguinte sentido: Existem técnicas (sim, é possível aprender a ser um empreendedor), mas a implementação dessas técnicas exige uma certa atitude pessoal e alguns traços de personalidade peculiares. É aquilo que estudiosos e acadêmicos dos negócios chamam de “perfil empreendedor”.
Mas este não é um artigo sobre empreendedorismo, e sim sobre como ser um bilionário. As listas de bilionários, como já vimos, consideram os valores de mercado (estimados) dos ativos desses bilionários e, usualmente, os ativos de maior valor são as empresas.
O valor de uma empresa é definido por aquilo que, no jargão das finanças e dos negócios, se chama de valuation (um termo em Inglês que se refere, de forma geral, à avaliação do valor da empresa).
Para ser bilionário, então, não basta apenas empreender. É preciso empreender em negócios que tenham potencial de gerar um grande valuation.
Negócios com grande potencial de valuation são negócios altamente escaláveis e com grandes barreiras de entrada (preferencialmente monopolistas). São negócios que se tornam atraentes para serem adquiridos por fundos de investimentos ou para terem seu capital aberto em bolsas de valores.
E, se for empreender, precisa ser em negócios e segmentos que tenham condições de gerar valuations bilionários. A fortuna da maioria dos bilionários não é feita (só) de dinheiro, mas, principalmente, de valuation.
Aprenda a vender
Dentre as habilidades que podem levar uma pessoa ao enriquecimento, estão a liderança (mencionada anteriormente neste artigo) e a habilidade em vender.
Inclusive, aqui no site, tem um artigo que fala sobre habilidades profissionais que podem levar ao enriquecimento. Liderança e vendas estão entre elas.
Leia aqui: Quais são as carreiras profissionais mais rentáveis
Para ser um bilionário, você vai ter que vender. Vender seus produtos, suas ideias e, principalmente, vender seu próprio negócio.
O que nos leva ao próximo item:
Aprenda a argumentar tecnicamente
Vender, assim como liderar e empreender, é algo que pode ser aprendido. Existem técnicas para isso.
Mas, para entrar no clube dos bilionários, você vai precisar de um pouco mais que, simplesmente, “vender”.
Um empresário “futuro bilionário” tem que vender para um público MUITO exigente: Analistas financeiros, gestores de fundos de investimento e banqueiros.
O tal valuation, dos seus negócios, não é um valor que você tira da cartola. Ele é definido por terceiros. Você não pode, simplesmente, abrir uma padaria e sair por aí dizendo que ela vale um bilhão de dólares. Ela só valerá um bilhão de dólares se um terceiro, com reconhecimento e credibilidade pública, disser que vale.
Você descobrirá se seu negócio é bilionário se um grande fundo de investimentos estiver disposto a pagar mais que um bilhão de dólares por ele. Ou se um banqueiro de investimentos conseguir abrir seu capital na bolsa de valores e vender, para investidores, ações a um preço que, se todas forem somadas, dará um valor de mais de um bilhão de dólares.
Se você não tiver essa chancela, pode esquecer… Você só será bilionário em sua cabeça.
Mas, raramente, um fundo de investimentos vai bater na sua porta e dizer algo como “Eu imploro, aceite minha proposta! Tenho aqui um bilhão para você!”.
Você, como empresário, terá que convencer analistas financeiros, gestores de fundos e bancos de investimentos de que seu negócio, de fato, vale mais de um bilhão. Você terá que “vender essa ideia” para eles.
Só que esse tipo de público, mais sofisticado e analítico, não costuma cair na conversa fiada e na embromação dos vendedores típicos. Você não vai conseguir vender uma empresa para um fundo de investimentos do mesmo jeito que vende colchões magnéticos ou algum produto que promete aumentar o pênis.
Esse tipo de público quer ver números e projeções consistentes. Eles não dão a mínima para a sua oratória, seu carisma, seu copywriting e para os seus slides chamativos. Pelo contrário, se você tentar usar essas técnicas “enrolativas”, eles podem fechar as portas para você, em definitivo.
Você terá que aprender a vender baseado em dados, fatos, argumentos e projeções consistentes; não em storytelling e conversa fiada.
Para finalizar – Aprenda sobre retornos decrescentes
Aqui, talvez, seja um dos pontos mais importantes e que pode ajudar você a definir se “ser um bilionário” é uma meta que faz sentido para você.
Às vezes, as pessoas sonham em ser bilionárias, mas fazem isso sem saber quais são as reais implicações disso e como é a vida de um bilionário.
Em Economia (mais especificamente, em Microeconomia) existe um conceito chamado “Lei dos Retornos Decrescentes” que diz que, numa linha de produção, quando você aumenta apenas um dos fatores (como matéria-prima, por exemplo), você tem um ganho inicial de produtividade mas, em algum momento, essa produtividade tende a decair, até o ponto de ficar negativa.
A Lei dos Retornos Decrescentes acabou dando origem a um conceito muito similar que é a “Lei da Utilidade Marginal Decrescente”, que é a aplicação do conceito de “retornos decrescentes” aos nossos recursos diversos.
Uma representação grosseira da Lei da Utilidade Marginal Decrescente seria a seguinte: Imagine que você está na praia, com muito calor e resolve tomar um refrigerante geladinho para se refrescar. Aqueles refrigerante vai ser um prazer imenso, uma coisa quase “orgástica”.
Você pode, na sequência, tomar outro refrigerante. Não vai ser tão bom quanto o primeiro, mas, ainda assim, vai ser muito bom. Aí pode tomar um terceiro refrigerante… Bem, o prazer vai diminuindo a cada refrigerante adicional, até o momento que você fica cheio de gases, com dor de barriga (a utilidade ficou decrescente) e, se não parar de tomar refrigerante, eventualmente você morre ali na praia mesmo…
Por mais contraintuitivo que possa soar, o dinheiro também tem uma utilidade decrescente. Imagine que você consegue sair “do zero” e obter um milhão de dólares. Muito bom, não é mesmo? O salto de qualidade de vida que você terá será brutal.
Agora, imagine que você continuou evoluindo e foi de um milhão para dez milhões. Você multiplicou seu patrimônio por dez (e isso é muito bom), mas, provavelmente, sua qualidade de vida não aumentou dez vezes.
Agora você vai de dez milhões para cem milhões. De novo, muito bom. Mas, provavelmente, sua vida não vai mudar muito por causa disso. Você vai ter uns brinquedos mais caros, mas não vai haver grande impacto real na sua qualidade de vida.
Agora, imagine que você foi de cem milhões para um bilhão. É bastante provável que, em termos práticos, sua vida não mude em nada. Tem muito pouca coisa na vida que você faz com um bilhão de dólares e não faz com cem milhões. Começa a entrar no terreno das extravagâncias. O impacto real, em sua qualidade de vida, tende a ser zero.
Acima de um bilhão de dólares, você já vira aquela pessoa que não pode mais sair de casa sem seguranças te acompanhando e não sabe mais se seus amigos e família realmente gostam de você, ou te veem como um “caixa eletrônico ambulante”. Ou seja, a partir deste ponto, a sua qualidade de vida não só NÃO aumenta como começa a diminuir.
Por isso, é preciso saber se você REALMENTE quer ser um bilionário pois, se sua ideia é viver com conforto (diria que até mesmo com luxo) e qualidade de vida, talvez você não deva (e nem precise) ser um bilionário. Talvez você deva buscar riqueza, mas APENAS até aquele ponto em que a utilidade do dinheiro começa a ficar decrescente.
A partir de certo ponto, o dinheiro “a mais” não faz mais diferença em sua vida. Passa a ser uma questão de ego, poder e comparação com outras pessoas.
Se isso for importante para você, tudo bem. Mas, se não for tão importante, lute para enriquecer “o suficiente” e, daquele ponto em diante, se dedique a viver e curtir a vida do jeito que você quer.
Entender a Lei dos Retornos Decrescentes (ou da Utilidade Decrescente) é algo que vai te ajudar a definir melhor seus planos e suas aspirações. Talvez, você não precise ir tão longe para obter aquilo que você realmente quer.
Conclusão
Se depois de ler tudo isso, você chegar à conclusão de que tem perfil para ser um bilionário (e é realmente o que você quer), vá em frente.
O caminho não é fácil, mas eu deixei aqui algumas dicas que vão ajudar. Podem não ser dicas perfeitas, mas são melhores do que aquelas platitudes do tipo “acorde às 5 da manhã” e “leia um livro por semana”. Essas coisas podem até ser importantes e úteis, mas dizer que isso é o que vai te levar rumo ao bilhão é vigarice e desonestidade intelectual.
Só a título de curiosidade (você não me perguntou, mas vou responder ainda assim), eu já refleti bastante sobre isso, já fiz inúmeras considerações sobre a utilidade decrescente do dinheiro e cheguei á conclusão de que, para mim, ser bilionário não é um objetivo que valha a pena ser perseguido. Se um dia acontecer, “aconteceu”. Mas não buscarei isso deliberadamente.
Mas este sou eu, e você é você. Se ser um bilionário é seu objetivo, vá em frente e não permita que ninguém julgue seus desejos e seus objetivos.
Comentários
Excelente texto! Nada como algo fora da verborragia que inunda o ambiente virtual todo dia! Parabéns!
Bilionário medita e lê sim senhor!!!
Existem bilionários, pessoas de classe média e pessoas pobres que leem e meditam regularmente.
Existem bilionários, pessoas de classe média e pessoas pobres que não leem nem meditam.
Qual é o nexo causal entre uma coisa e outra?
Bom com já disse o sr anda muito inspirado.
Conteúdo sempre profundo, obrigado. As Lives de segunda está muito bacanas. Pegando o gancho da “Lei dos Retornos Decrescentes”, poderia passar indicações bibliográficas sobre Economia, material introdutório mesmo. Abraços
Massaro, só tenho isso para falar…”Você é o melhor!”
Gostei de suas dicas. Obrigada.
Só não concordo com o pensamento de se que chegue a um ponto em que ter muito dinheiro (ser bilionário, trilionário…) não tenha mais utilidade. Se pensarmos no coletivo, o dinheiro sempre terá utilidade. Quanto mais próspero sou, mais contribuo com a sociedade. Temos vários exemplos por aí. Um abraço.
Dei boas risadas ao longo do texto…“classe média da classe alta”…kkkkk
Muito bom mesmo! ❤
FANTÁSTICA analogia, mas sempre foi assim os caras mais ricos ficaram por acaso.
Em uma entrevista de um ”futuro ex BILIONÁRIO” famoso brasileiro foi perguntado qual a diferença entre 100M e 1B…. resposta… o tamanho da lancha!!!!
Também não tenho a mínima pretensão de ser bilionário.Quero atingir o suficiente para viver dignamente e curtir avida.Valeu pelo excelente artigo(como sempre) Mestre André.
Essa lei do retorno descrescente faz muito sentido na minha opinião e nem precisa ir muito longe nas cifras.
Parabéns pelo artigo, mas o mundo não precisa de bilionários!!!
De fato o mundo não precisa… Mas eles existem mesmo assim! 😆
A nossa sociedade permite que bilionários existam pela forma que ela está estruturada, vivemos no sistema capitalista. Se a sociedade precisa ou não, não tem muita relevância. Embora a empresa dessa pessoa gere muitos empregos, impactando a sociedade de certo modo.
oque seria do mundo sem jeff bezos? sem mark zuckeberg? elon musk? os bilionarios criaram basicamente tudo que voce utiliza ,tanto fisico quanto metafisico {temos escritores e escritoras ,que agregam valor mental bilionarios}
ate mesmo em empregos só a amazom ja produziu 70000000 milhoes de empregos , ou seja sem um “bilionario ” tanta gente passaria fome
Gostei muito desse pensamento. Realmente acredito que a riqueza com anônimato é melhor do que uma vida bilionária e eventualmente extravagante. Mas deixo aqui uma pergunta bem voltada a esse mundo de pessoas mais abastadas : É possível alcançar a riqueza e viver “de boa” ou isso é uma utopia ?
É possível sim. E, obviamente, depende muito de qual é seu parâmetro (o valor que faz sua curva de utilidade ficar decrescente). Ficar “moderadamente rico” e poder viver com conforto (talvez, até mesmo, sem precisar trabalhar) é um objetivo factível, ainda que não seja fácil. Já ficar bilionário é algo que, na minha percepção, acontece meio “fora de nosso controle”.
Análise muito bem feita!
Muito bom, André!
Me fez descobrir que eu definitivamente não tenho o perfil para ser bilionário. Mas, também não sou adepto Da aposentadoria FIRE! A conclusão é de que sou meio normal. E a essas alturas tô achando que isso é bom até!
O negócio é seguir dando duro, fazendo aportes regulares e me preparando para os 120 anos!!!
Parabéns pelo artigo! Objetivo, honesto e permite uma verdadeira avaliação do que é ser bilionário. Obrigado pela contribuição.
Prefiro ficar com a perspectiva de ter liberdade financeira de forma gradativa e mesmo tendo um pouco mais idade.
Viver bem e sem preocupações com saúde e paz de espírito já somos ricos!
mestre, vc é ótimo!
Ótimo texto, André!! Continue escrevendo mais. Abraços.
texto excelente, simples e claro!
pensando sobre isso, seria maravilhoso ser bilionário! Imagine o quanto se pode ajudar uma sociedade! Pessoas bilionárias fazem isso!Mudam o modo de vida das pessoas pra melhor (ou pior se for um canalha). Melhoram a habitação, a educação, a saúde, a tecnologia!Geram muitos empregos. Infelizmente atrai muita gente mal intencionada. É o ônus.
Sim, seria uma motivação nobre para ser um bilionário. Alguns têm dado contribuições relevantes para o mundo (apesar de muita gente criticar e achar pouco – aquela história de “você dá a mão e querem o braço”). Mas isso só mostra que o problema nunca é o dinheiro, e sim a pessoa. Se a pessoa é boa, correta e solidária, ela continuará sendo assim mesmo bilionária. Se for uma pessoa “não tão boa”, ela pode cultivar a aparência de pessoa boa enquanto está “por baixo” (pois precisa contar com a solidariedade dos outros), mas, tão logo as coisas melhoram, ela fica à vontade para ser quem ela realmente é.
Muito bom, todo o post! Raciocínio muito inteligente. Parabéns! Todo enriquecimento é bem vindo, desde que de forma natural; que não tire a paz…todos os extremos trazem consequências.
Obrigado pelo conteúdo!
Adorei o Texto está de parabéns