02/03/2019 • • por Andre Massaro

Combatendo o consumismo e os gastos por impulso


O consumismo e os gastos por impulso são apontados como vilões das finanças pessoais e como hábitos que devem ser combatidos. E que atire a primeira pedra quem nunca fez uma compra por impulso e depois “bateu aquele sentimento de culpa”….

Consumismo e gastos por impulso - Imagem de mulher com sacolas de compras

Mas, antes de qualquer coisa, vamos combinar… Consumir é uma coisa maravilhosa! É um fato conhecido que gastar dinheiro aciona áreas do cérebro associadas ao prazer. E a sensação é ainda melhor quando gastamos com coisas supérfluas (afinal, o supérfluo é o prazer da vida…).

Consumir também é positivo para a economia. Por isso, antes de criticar o consumo alheio, lembre-se de que itens supérfluos acabam virando itens essenciais e “comida na mesa” das pessoas que os produzem.

Mas, enfim, o consumo, por si só, não é ruim. O problema é quando o consumo entra em “modo compulsivo” e vira “consumismo”. Consumismo é o consumo elevado ao status de doença e de estilo de vida disfuncional (“disfuncional” é a palavra bonita para louco, despirocado, irresponsável e inconsequente…).

Aliás, dizer que o consumo compulsivo pode virar uma doença não é uma coisa metafórica, e sim literal. “Oniomania” é o nome que se dá a esse comportamento quando chega a níveis patológicos.

Quando o consumismo e o impulso de gastar dinheiro chega a níveis descontrolados, o problema vira uma questão de saúde mental (e precisa ser tratado no consultório médico ou com algum outro profissional especializado).

Mas, assumindo que o consumismo e os gastos por impulsos ainda estejam num certo grau de “normalidade”, vamos ver algumas dicas e atitudes que podem nos ajudar a ter um pouco mais de controle.

Substitua os gastos por outra forma de prazer

Muitas pessoas gastam por impulso para dar aquela “descarga de endorfinas básica”. Se conseguirmos identificar que estamos comprando pelo “prazer do ato de comprar” (e não pelo objeto que está sendo comprado), começamos a ter uma clareza maior do que nos move (e causa o impulso).

Nesse caso, uma solução é tentar identificar outras atividades que gerem prazer e que nos deem aquele “coquetel de neurotransmissores da felicidade”, de preferência por um custo mais baixo…

Atividades físicas, chocolates, sexo… A lista de coisas que podem substituir os gastos por impulso é potencialmente infinita. Só atenção aos exageros e as consequências. Cuidado para não trocar o endividamento (que é a consequência inevitável dos gastos compulsivos) por lesões físicas, diabetes ou alguma doença venérea!

Faça listas de compras

Como muitos gostam de dizer, “a palavra escrita tem mais força”. Quando sair para fazer compras, saia de casa com uma lista “fechada”. Não deixe para tomar decisões de consumo no local de compra.

Tome as decisões de compra em casa, “com a cabeça fria” e, quando estiver no supermercado (ou local comercial de sua preferência), simplesmente siga o que está na lista (e saia rápido!).

O que nos leva a…

Evite tentações e locais de consumo

Tentações são como tortura… Você pode resistir no começo, mas, em algum momento, vai acabar cedendo!

A única forma de evitar a tentação e evitando se expor a ela. Locais de consumo, como supermercados e shopping centers, são recheados de tentações. As empresas pagam os melhores profissionais de marketing, psicologia e antropologia a “peso de ouro” com um único objetivo: Identificar e explorar os seus impulsos consumistas…
Não dá para vencer essa batalha. Evite locais de consumo ou, pelo menos, tente ficar neles pelo menor tempo possível. Faça aquilo que tem que fazer e SAIA!

Quanto mais tempo você ficar lá dentro, maior a possibilidade de que vai acabar comprando algo de que não precisa.

Postergue a compra por UM dia

Muitos impulsos não sobrevivem a uma noite bem dormida. Por isso, quando você ver algum item ou produto que te chama muito a atenção (e dá uma vontade desesperada de comprar), deixe para tomar a decisão de compra NO DIA SEGUINTE.

Não caia na conversa de que “é agora ou nunca”. É uma tática antiga de vendedores criar uma falsa situação de escassez e urgência (“compre agora, pois é a última unidade”) para forçar uma decisão impensada do comprador.

Anote a descrição daquele produto que te atraiu, o preço, o nome da loja… E vá dormir! Se, no dia seguinte, o desejo de comprar ainda estiver dentro de você, talvez seja um desejo legítimo.

Mas digo, baseado em minha experiência profissional e pessoal, que poucos impulsos sobrevivem até o dia seguinte…

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